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Moeda de R$1 real vale quase 10 pagamentos do PIS/PASEP em 2025 e brasileiros pulam de alegria

Moedas comemorativas ou com erros de cunhagem têm despertado grande interesse entre colecionadores e investidores, alcançando valores expressivos no mercado numismático.

Um exemplo notável é a moeda de R$ 1 lançada em homenagem aos Jogos Olímpicos de 2016, que, devido a uma particularidade em sua fabricação, pode valer até R$ 15 mil.

Moeda de R$1 real vale quase 10 pagamentos do PIS/PASEP em 2025 e brasileiros pulam de alegria
Moeda de R$1 real vale quase 10 pagamentos do PIS/PASEP em 2025 e brasileiros pulam de alegria – Imagem: Reprodução.

O que torna uma moeda valiosa?

O valor de uma moeda para colecionadores é determinado por diversos fatores, entre os quais se destacam:

  • Raridade: Moedas com tiragem limitada ou que apresentam erros de cunhagem são altamente procuradas. Quanto menor a quantidade disponível, maior o interesse dos colecionadores.

  • Estado de conservação: Moedas bem preservadas, sem sinais de desgaste, amassados ou arranhões, têm maior valor no mercado. A escala Sheldon, que varia de 1 a 70, é frequentemente utilizada para avaliar essa condição; quanto mais próximo de 70, melhor o estado da peça.

  • Material de fabricação: Moedas cunhadas em metais nobres, como ouro, prata ou platina, possuem um valor intrínseco elevado. No entanto, o valor histórico e a raridade podem superar a importância do material na determinação do preço.

A moeda de R$ 1 das Olimpíadas de 2016

Em comemoração aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos realizados no Rio de Janeiro em 2016, o Banco Central do Brasil emitiu uma série de moedas de R$ 1 com diferentes modalidades esportivas estampadas. Dentre essas, destaca-se a moeda que apresenta a gravura de dois boxeadores em ação.

Embora essa moeda tenha sido amplamente distribuída e, em sua versão comum, não alcance valores significativos, existe uma variante que desperta grande interesse: a moeda com “disco único”.

Essa versão foi produzida inteiramente em bronze, sem o núcleo de aço inox presente nas moedas comuns, caracterizando um erro de cunhagem que a torna extremamente rara.

Valor da moeda no mercado

Devido à sua raridade e ao estado de conservação, essa moeda específica pode alcançar valores elevados no mercado de colecionadores.

Estima-se que exemplares em ótimo estado de conservação, especialmente os classificados como “flor de cunho” (sem sinais de manuseio), possam valer até R$ 15 mil.

Além dessa variante, outras versões da moeda de boxe das Olimpíadas de 2016 também são valorizadas, dependendo das particularidades apresentadas:

  • Núcleo cortado: cerca de R$ 350;

  • Núcleo deslocado: aproximadamente R$ 720;

  • Reverso horizontal para a direita: até R$ 280;

  • Reverso invertido: até R$ 650.

Essas variações ocorrem devido a erros de fabricação, que, embora indesejados na produção, tornam as moedas únicas e, portanto, valiosas para colecionadores.

Como identificar a moeda rara

Para identificar se uma moeda de R$ 1 das Olimpíadas de 2016 é a versão rara de disco único, é necessário observar sua composição.

As moedas comuns possuem um anel externo dourado de bronze e um núcleo prateado de aço inox. Já a versão rara é inteiramente dourada, indicando a ausência do núcleo de aço inox.

Além disso, é fundamental avaliar o estado de conservação da moeda. Moedas sem arranhões, amassados ou sinais de desgaste são mais valorizadas.

Utilizar uma lupa para verificar detalhes e, se possível, consultar um especialista em numismática pode auxiliar na identificação precisa.

Valor quase 10 vezes o valor do PIS/PASEP

Um item aparentemente comum no seu bolso pode se transformar em um verdadeiro tesouro. Uma moeda brasileira de R$ 1, emitida com características específicas e raras, pode alcançar um valor surpreendente de até R$ 15 mil em 2025.

Esse valor impressionante supera em quase 10 vezes o valor médio do pagamento do PIS/PASEP para o mesmo ano, atualmente estimado em torno de R$ 1.500.

A moeda em questão possui um detalhe incomum que chama a atenção de colecionadores e especialistas: trata-se de uma peça cunhada com disco único, ou seja, feita em apenas um material.

Diferentemente das moedas tradicionais de R$ 1, que têm duas partes (o núcleo dourado e a borda prateada), esse exemplar raro possui um único tom metálico homogêneo, tornando-se uma verdadeira preciosidade entre numismatas (colecionadores de moedas).

Cuidados ao negociar

Caso você possua uma moeda que acredita ser rara, é recomendável seguir alguns passos antes de negociá-la:

  • Avaliação profissional: Procure um especialista em numismática para uma avaliação precisa.

  • Participação em comunidades: Envolver-se em grupos de colecionadores pode fornecer insights sobre o valor e a demanda da moeda.

  • Conservação: Mantenha a moeda em local adequado, evitando danos que possam depreciar seu valor.

Lembre-se de que o mercado numismático é dinâmico, e os valores podem variar conforme a demanda e a oferta. Portanto, estar bem informado e buscar orientação especializada são passos essenciais para uma negociação satisfatória.

Em suma, moedas com erros de cunhagem ou edições especiais, como a moeda de R$ 1 das Olimpíadas de 2016 com disco único, exemplificam como itens do cotidiano podem se tornar verdadeiros tesouros para colecionadores, atingindo valores expressivos no mercado especializado.

Carolina Ramos Farias

Carolina Ramos Farias é uma profissional apaixonada por educação e comunicação digital. Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Departamento de Educação do Campus X da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), ela alia sua formação acadêmica ao talento para a escrita, atuando como redatora… Mais »
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